Avalanche $AVAX é a melhor blockchain para criar projetos DeFi
DeFi, as finanças descentralizadas, vem crescendo a passos gigantes nos últimos 12 meses.
Conforme o site DeFi Pulse, a quantidade de valor depositado como colateral para uso em DeFi cresceu mais de 20 vezes, conforme mostrado na Fig 1.
Entre os 5 maiores projetos atualmente podemos verificar que existem corretoras descentralizadas (DEX), plataformas de lending (empréstimos) e também assets (ativos).
Neste artigo vou descrever sobre cada categoria, levantando os prós e contras.
DEX
Atualmente a maneira mais comum de comprar e vender criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum é depositar dinheiro fiduciário (real, dólar, etc) em uma corretora centralizada como Foxbit, BitcoinTrade, Binance, entre outras.
Porém nessas corretoras a sua chave privada, ou seja, a custódia da criptomoeda, fica com a corretora.
Historicamente sabemos que muitas corretoras foram hackeadas e levadas à falência não conseguindo devolver os ativos a seus clientes.
Exchanges descentralizadas tem a grande vantagem de aumentar a segurança para o usuário porque permitem que você negocie suas criptomoedas mantendo a custódia seus ativos.
Por essa razão as DEX como a Uniswap estão crescendo muito e ainda em agosto desse ano o volume negociado subiu , chegando a quase $3 bilhões de dólares de volume negociado, segundo a Dune Analytics .
Porém como são rodadas em blockchains, principalmente no Ethereum, apresentam problemas de escalabilidade pois atualmente o Ethereum possui baixa velocidade de transações (TPS) e finalidade (Segundos) muito alta. Finalidade é o tempo entre enviar uma transação e ela ser confirmada e isso pode chega a chegar 60 minutos na blockchain do Bitcoin e 30 minutos na blockchain do Ethereum, para manter um alto nível de segurança. No melhor dos casos o mínimo no Ethereum seria de 14s, enquanto nas corretoras centralizadas isso é feito em menos de 1s.
Além disso o Ethereum possui apenas 14 TPS (transações por segundo).
Essas limitações fizeram com que a rede do Ethereum ficasse congestionada e as taxas para transacionar na rede chegaram a $15 dólares, o que quase inviabiliza o uso da rede.
Isso sem contar que esse mercado ainda é pequeno, se compararmos com finanças tradicionais em que são transacionados um volume mais de 1000 vezes maior por dia em ações e derivativos, na casa de vários trilhões de dólares.
Já o Avalanche consegue facilmente 4500 TPS sem perder a descentralização.
Além disso o Avalanche finalidade menor que 3s com previsão de ser menor que 1s em melhorias futuras.
Como o Avalanche consegue essa incrível performance para blockchains?
Isso só é possível por causa do novo protocolo de consenso, também chamado de Avalanche, lançado em um White paper em maio de 2018 pelo Team Rocket.
O Ethereum 1.0 e mesmo o Ethereum 2.0, quando foi pensado há mais de 5 anos, sequer tinha a possibilidade de usar o protocolo de consenso Avalanche, pois o mesmo ainda não existia.
O Ethereum 2.0 por exemplo, promete alta velocidade de transação, em alguns milhares de TPS, porém usando sharding, que basicamente é como se fosse o uso de várias blockchains em paralelo para aumentar a velocidade das transações, porém a finalidade, o tempo para finalizar a transação, não apresenta melhoria. O início da implementação do Ethereum 2.0 está prevista para esse ano, porém conforme previsto pelos próprios desenvolvedores, a melhoria na valocidade das transações só ocorrerá entre 1 e 2 anos.
Caso alguma DEX queira migrar para o Avalanche sem alterar todo seu código, isso pode ser feito de maneira muito rápida visto que o Avalanche possui sua C-Chain, ou rede C, que possui o Ethereum Virtual Machine e então permite rodar contratos inteligentes do Ethereum, por exemplo, com velocidade de 200 TPS.
Mas vai demorar muito para ter uma DEX no Avalanche?
Já existe uma versão beta de uma DEX, o Avaxwap, na plataforma Avalanche. O Avaxwap é uma plataforma descentralizada para troca de criptomoedas, mais especificamente para trocar tokens ERC 20 do Ethereum por tokens criando na rede do Avalanche, incluindo o token nativo AVAX.
Assets
O WBTC é um token ERC 20 do Ethereum que é pareado 1:1 com o Bitcoin (BTC).
Como a grande maioria dos projetos DeFi rodam na blockchain do Ethereum, o WBTC é uma opção de entrar no mundo DeFi sem precisar se desfazer do seu Bitcoin.
Dessa maneira você pode transacionar por exemplo dentro da Uniswap com o seu WBTC.
Além disso o BTC apresenta problemas de escalabilidade há muito tempo e já vem tendo sérios problemas de congestionamento há pelo menos 3 anos, quando a rede do Bitcoin chegou a levar várias semanas para processar algumas transações e a taxa média chegou a 50 dólares, em dezembro de 2017. como mostrado na imagem 3.
O WBTC foi criado em janeiro de 2019, uma época em que as transações do ETH possuíam taxas bem baixas, em torno de 1 dólar ou menos, e a rede raramente congestionava.
Ato contínuo, transacionar WBTC era muito mais rápido e econômico na rede do Ethereum do que transacionar o BTC na blockchain do Bitcoin.
Mas atualmente, menos de 2 anos depois, o Ethereum vem liderando o mercado de DeFi porém possui altas taxas de transação e lentidão.
Qual seria a solução para aumentar a velocidade do ETH?
O Avalanche é uma ótima opção.
Conforme mostrado acima a C-Chain do Avalanche possui a Ethereum Virtual Machine e portanto todo projeto do Ethereum pode ser facilmente migrado para o Avalanche para aproveitar suas vantagens de desempenho.
Além disso acabou de ser anunciada uma ponte Avalanche-Ethereum.
Ela é uma ponte de token bidirecional que permite transferências ERC-20 e ERC-721 contínuas entre Avalanche (via C-Chain) e Ethereum.
Ou seja, em breve será possível enviar um WBTC, que é um token ERC-20, direto para a C-Chain do Avalanche e com isso transacionar WBTC com velocidade de 200 TPS e finalidade menor que 3s.
E se você quiser usar ETH em aplicativos descentralizados no Avalanche, poderá bloquear WETH (ETH empacotado) no contrato ChainBridge e um token equivalente será criado no Avalanche.
Lending
Sistemas para empréstimos descentralizados estão se tornando bastante populares e inclusive podemos dizer que a onda DeFi começou com o maior deles o Maker DAO em 2015.
O sistema utiliza smartcontracts que permite que pessoas depositem colateral e peguem empréstimos em DAI, uma stablecoin pareada com o dólar americano.
Ele possui um sistema bastante engenhoso para manter a paridade em 1:1 de maneira descentralizada, conforme mostrado aqui.
Esse projeto é bastante revolucionário e incentivou a criação de muitos outros que vieram e que ainda virão nos próximos anos.
Porém nem tudo foram flores.
O Maker DAO também ficou marcado por sofreu um hack de $150 milhões de dólares.
Como isso ocorreu ainda nos primórdios do Ethereum em 2016, o impacto foi tão grande que gerou uma divisão na comunidade que acabou resultando em um fork e uma divisão que gerou o Ethereum Classic, outra blockcain.
Felizmente MAKER DAO e Ethereum conseguiram seguir em frente e seguem a todo vapor.
Porém vulnerabilidades como essa infelizmente tem sido constantes nos projetos DeFi que rodam na blockchain do Ethereum.
Essa plataforma tem sido ótima para experimentos, mas a segurança nunca foi um dos seus pontos mais fortes.
Recentemente ocorreu mais um hack em DeFi do Ethereum.
Conforme comentado no twitter por Emin Gun Sirer, um dos fundadores do Avalanche e da Ava Labs, o Avalanche não pode consertar todos esses problemas, porém tem a grande vantagem de que todo token criado na rede Avalanche é um ativo real.
Os tokens ERC 20 são somente códigos.
Por isso o Avalanche é mais seguro contra hacks para casos em que um token ataca outro token.
Gun Sirer também antecipou a vulnerabilidade que gerou o famoso hack do MAKER DAO.
Ele estuda criptomoedas desde 2003, quando lançou um projeto de criptomoedas proof of work, antes do Satoshi Nakamoto.
Agora todo seu conhecimento e experiência está sendo colocado em prática com o Avalanche $AVAX.
Avalanche foi projetado para ser uma verdadeira plataforma para criação de todo tipo de token, desde DeFi até ativos do mercado financeiro tradicional como imóveis, ações, derivativos e muitos outros.
